A Polícia Civil de Chapecó por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) elucidou o penúltimo homicídio registrado em 2018, que matou Evaristo Júnior Arosi de 29 anos no Bairro Efapi. Em entrevista coletiva, o delegado responsável pela DIC, Vagner Papini, esclareceu o crime que foi registrado no dia 9 de dezembro.
Conforme o delegado, assim que o crime aconteceu a Polícia Civil foi até o local e segundo relatou Papini, foi difícil conseguir testemunhas do acontecido. “Muitas delas, embora a gente desconfiasse que soubessem de alguma coisa, não quiseram colaborar justamente por medo de represálias.”, disse.
Após muitas investigações e insistência a polícia conseguiu alguns depoimentos de testemunhas. “Elas nos falaram que a vítima estava passeando na residência de um amigo, momento em que o autor dos disparos se fez presente no local”.
A vítima e o autor começaram uma discussão por um aparelho de som ou um celular avaliado em R$ 500, que teria sido negociado entre eles. “Após uma discussão o autor deixou o local, mas retornou posteriormente e sem a vítima ver que ele estava chegando, foi alvejada três vezes nas costas.”, comentou.
Prisão do autor
Após o crime, o homem fugiu e só foi preso durante a tarde desta terça-feira (12). Em depoimento para a polícia, o suspeito não se mostrou arrependido. O delegado ainda contou que “o autor disse que se não fosse a vítima, seria ele (morto). Embora não estivesse arrependido afirmou que a discussão foi por algo banal e que poderia ser evitado.”.
De acordo com o delegado, o suspeito será indiciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e pela traição, crime que tem pena mínima de 12 e máxima de 30 anos de prisão.
Relembre o caso
Um homem foi morto a tiros em Chapecó, no começo da tarde do dia 9 de dezembro. O fato aconteceu pouco antes das 13h no Bairro Efapi na Rua Santo Expedito do loteamento Aury Bodanese. O Samu chegou a ser chamado para socorrer o homem, mas, ele já estava sem os sinais vitais na chegada de socorro.
Jornalismo Rádio Efapi com informações do Diário do Iguaçu