Um mutirão de regularização fundiária foi realizado nesta segunda e terça-feira no Centro de Referência em Assistência Social do Distrito de Marechal Bormann. De acordo com a diretora de Regularização Fundiária e Habitação, Edi Folle, além de facilitar o acesso aos moradores, a iniciativa agiliza os processos, que levariam um mês se fossem encaminhados individualmente.
Esta ação vai beneficiar 99 moradores do loteamento Nova Vida 2, que foi entregue em 2012. Entre eles está a dona de casa Clarice Inácio Cardoso, 31 anos.
“Antes a gente morava num banhado e aí conseguimos a casa nova. Só não tinha o documento ainda. Sei que vai valorizar mas não tenho intenção de vender. Gosto de morar aqui, com meu marido e os dois filhos”, disse.
A auxiliar de almoxarifado Juliane Cristina Rodrigues, 31 anos, também foi levar seus documentos para conseguir a escritura da casa, onde mora com o marido e duas filhas.
De acordo com a diretora Edi Folle, com o registro os imóveis tem uma valorização média de 30%. A documentação entregue nesta semana vai passar por análise para registro e emissão da escritura.
“As famílias com renda familiar inferior a cinco salários mínimos terão o registro subsidiado pelo poder público. Nossa prioridade é atender as famílias de baixa renda e de áreas públicas” disse a diretora.
A diretora de captação de recursos da Prefeitura, Chaiane Dalla Costa, disse que a regularização também cumpre uma exigência da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, que em 2006 liberou R$ 5,9 milhões para a implantação do conjunto habitacional, retirando as famílias de áreas de preservação permanente.
Neste ano a diretoria de Regularização Fundiária já encaminhou a documentação da regularização fundiária de 240 famílias do Loteamento Esperança e fez uma ação na Sede Figueira. As próximas áreas serão na Baixada dos Fortes e São Pedro B.
Também nesta terça-feira foi realizada a primeira reunião da Comissão de Regularização Fundiária, na Sala de Reuniões da Prefeitura.