Por: Licério Oliveira
Bem que eu gostaria de dizer quem de fato disputa as eleições e quem participa das eleições, mas a legislação eleitoral não permite esse tipo de manifestação. Pode ser considerada propaganda indireta para determinado candidato ou candidatos e/ou coligações, em detrimento dos demais.
Outro fator é a ‘imensidão’ de candidaturas, como se houvesse muito mais vagas do que de fato existe. Em 2012, acompanhei mais de perto a eleição municipal, porque tinha uma coluna no Folha de Chapecó. Tinha claro que dos mais de 100 candidatos a Vereador pouco mais de 30 de fato estavam disputando as 21 vagas.
Ao final do pleito, com o resultado oficial das urnas, apenas 32 candidatos estavam entre os que de fato foram os disputantes. 21 eleitos e mais 11 ficaram bem próximos. Todos os demais trabalharam para arrumar voto para os 32. E assim será, no meu entendimento, nessa eleição. Talvez, amplie um pouco o número de postulantes, quem sabe 35, não mais que isso.
Com 294 candidatos, mais que o dobro de 2012, quando acompanhei de perto, haverá uma excessiva pulverização de votos entre a grande maioria dos candidatos e poucos que aglutinarão os eleitores. Poderá haver as surpresas positivas, mas muitas decepções.
Quanto às candidaturas a Prefeito e Vice, vamos esperar a primeira pesquisa para começar as justificativas, os ânimos ou os desânimos. Afinal quem está aí para participar da eleição vai aceitar os números como ‘normais’, quem entrou para disputar e for bem, vai animar a equipe, os militantes e os eleitores, mas quem for mal vai ter que começar a se preocupar.
Neste caso as candidaturas e equipes de campanha terão que buscar força e disposição para animar a militância, de olho na próxima pesquisa. Se não… Pesquisa não ganha eleição, mas meche com a disputa.