Por: Licério de Oliveira
Começamos nesta semana entrevistar os candidatos a Vereador e a Prefeito e Vice. E o que chama atenção é a grande quantidade de candidaturas. Vereadores são 294 e a Prefeito sete dobradinhas.
É a primeira vez na história de Chapecó com tantos nomes. Vereadores em grande quantidade está relacionada a chapa partidária, sem coligações, cabendo a cada partido buscar os seus votos.
Nesse caso, isso pode ter influenciado algumas candidaturas solo a majoritária. Ter candidato a Prefeito e Vice pode puxar voto para Vereador, ou o contrário, o maior número de candidatos a proporcional pode fortalecer a majoritária. Eis o dilema. Isso dará resultado? A campanha, as pesquisas de intensão de votos e o dia 15 de novembro vão responder.
Por outro lado, as coligações que se apresentam para a disputa efetiva, buscaram um leque de alianças, com base eleitoral, para somar esforços, tanto para Prefeito como para Vereadores.
A coligação “Chapecó acima de tudo” tem cinco partidos e duas siglas apoiadoras, ou seja, PSD, PP, PL, PSC, Republicanos têm um total de 115 candidatos a Vereador, enquanto DEM e PROS não terão candidatos.
A coligação “Frente de Oposição” tem quatro partidos e duas siglas apoiadoras, ou seja, PSB, PT, PDT e PCdoB, têm no total 79 candidatos a Vereador, enquanto PV e REDE participam sem candidaturas.
A coligação “O futuro é agora” tem dois partidos e uma sigla apoiadora, ou seja, Patriota, PSL, têm um total de 35 candidatos a Vereador, enquanto o Avante também não terá candidatos.
Quantas surpresas teremos? Basicamente em duas categorias: aquelas candidaturas que terão mais voto do que o previsto e aquelas que irão decepcionar. Algumas siglas poderão perder voto para Vereadores e não ter a mesma representação que obteriam se fosse em coligação. Outras, possivelmente irão atrair mais votos, que faltarão para os outros, e aumentarão sua representação no legislativo. Mas isso só o abrir das urnas para conferir.