Hoje, 24 de fevereiro, é um dia de celebração e reflexão. Nesta data, em 1932, as mulheres brasileiras conquistaram um direito fundamental para a democracia: o voto. Através do Código Eleitoral, promulgado pelo então presidente Getúlio Vargas, as mulheres passaram a ter o direito de votar e serem votadas, um marco na luta pelos direitos femininos e pela participação política.
Essa conquista não veio de forma fácil. Foi resultado de anos de mobilização de diversas mulheres pioneiras, como Bertha Lutz e a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que lutaram incansavelmente para garantir que as mulheres fossem reconhecidas como cidadãs plenas. No entanto, mesmo após 1932, a luta não estava completamente vencida, pois apenas em 1934 o voto feminino tornou-se obrigatório para todas as mulheres, em igualdade de condições com os homens.
Mais de 90 anos depois, essa conquista segue sendo um símbolo da resistência e da importância da representatividade feminina na política. Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios para ocupar espaços de poder e decisão, seja na política, no mercado de trabalho ou em outras áreas da sociedade.
O 24 de fevereiro não é apenas um dia para recordar uma vitória histórica, mas também para reforçar a necessidade de continuar lutando por igualdade de gênero, pela ampliação da participação feminina na política e pelo fortalecimento da democracia. Afinal, o voto é uma ferramenta poderosa de transformação social e política, e garantir que as mulheres tenham voz ativa nas decisões do país é essencial para uma sociedade mais justa e equitativa.
Que este dia sirva de inspiração para que cada vez mais mulheres ocupem seus espaços e exerçam plenamente seus direitos. A luta continua!
Este texto é da Rádio Comunitária EFAPI, que sempre pensa em trazer história e informação aos ouvintes. A luta não para!
Ainda há muito a ser feito para garantir que todas as mulheres tenham igualdade de oportunidades e direitos. A presença feminina em espaços de poder deve ser incentivada e fortalecida, combatendo a desigualdade e garantindo que suas vozes sejam ouvidas. O reconhecimento das lutas do passado deve servir como motivação para continuarmos avançando rumo a uma sociedade mais justa e equitativa.
