O Núcleo de Apoio aos Pequenos Animais (NAPA) realizou 364 castrações de cães e gatos, machos e fêmeas, no período de quatro meses, entre dezembro do ano passado e março deste ano.
De acordo com o médico veterinário e gerente do NAPA, Eugênio Lorenzetti, o intuito primordial do NAPA, neste primeiro momento, é a castração. São realizadas 30 esterilizações semanais através do convênio com clínicas particulares da cidade. Destas 30 castrações uma parte é destinada exclusivamente para cães em situação de vulnerabilidade que necessitam de internação pós-operatória, outra parte é distribuída entre às instituições de proteção animal que ficam responsáveis pelos cuidados pós-operatórios e destino dos animais, seja para adoção ou local de origem.
“O NAPA trabalha com o sistema CED, ou seja, Captura Esterilização e Devolução. Todos os animais atendidos pelo núcleo são microchipados e devolvidos ao local de origem após a esterilização permanecendo monitorados pelos moradores locais e também pelo núcleo”, disse Lorenzetti.
A coordenadora do NAPA, Ana Batista Triantafyllou, ressalta que o atendimento é voltado para animais de rua ou então de famílias de baixa renda, cadastradas nos Centros de Referência em Assistência Social.
Todas as solicitações devem ser feitas através do aplicativo Chapecó Digital, sejam elas denúncias de maus tratos, pedidos de casinhas ou castração. No último quadrimestre foram 932 pedidos, que foram finalizados ou estão em processo de verificação e atendimento.
Dentre estes pedidos foram entregues 53 casinhas para cães comunitários e pertencentes a famílias de baixa renda que recebem auxilio do bolsa família .
É importante salientar que o NAPA não recolhe animais, independente da situação e também não oferece consultas nem tratamento clínico aos animais. Este é um projeto futuro. O NAPA foi criado em agosto do ano passado e neste início é preciso trabalhar a conscientização da população referente à responsabilidade em relação aos seus animais e também o respeito e aceitação dos animais comunitários ou ferrais, no caso dos felinos.
“O foco principal nesta primeira etapa do projeto é a orientação da população relativo às situações de maus-tratos, à esterilização e a microchipagem de todos os caninos e felinos, sejam eles machos ou fêmeas”, disse Lorenzetti.