A Administração Municipal de Chapecó informou que vai acatar a recomendação do Ministério Público Estadual, para que reveja o decreto 42.216/2022, que desobrigou o número de máscaras em espaços abertos e fechados, com exceção de estabelecimentos de saúde e para quem tem doença ou sintomas.
De acordo com o Ministério Público, o município não pode adotar medidas menos restritivas do que os decretos estaduais. Na semana passada o Governo do Estado flexibilizou o uso de máscaras para menores de 12 anos.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, disse que o município vai acatar a decisão do Ministério Público, mas pediu um prazo pra a revogação do decreto municipal, pois há expectativa de que o Governo do Estado anuncie ainda nesta semana a desobrigação de uso de máscaras também para adolescentes e adultos.
“Entendemos que o uso obrigatório de máscaras neste momento é uma medida que só gera constrangimentos. Temos vistos nas praias lotadas, shows, ninguém usando máscara. Diante da redução de contaminação e internamentos, adotamos a medida de liberar o uso ou não, em Chapecó. Essa medida foi seguida por outros municípios. Respeitamos o Ministério Público, que está em seu papel, de apontar uma divergência com o decreto estadual. Então pedimos ao Governo do Estado que antecipe as medidas. Enquanto isso pedimos ao Ministério Público um prazo para adequação do nosso decreto. Até lá nosso decreto segue valendo e o uso de máscaras em Chapecó não é obrigatório”, afirmou João Rodrigues.
No boletim epidemiológico desta quarta-feira o número de internados na UTI Covid do Hospital Regional do Oeste é de apenas quatro pessoas. E seis estão na enfermaria. Já o número de ativos está em 549, bem menos do que os mais de 4 mil registados no início do ano.
O prefeito já havia informado que a medida das máscaras poderia ser revista no caso de uma nova onda da Covid.