Sancionada lei que reajusta para R$ 6,8 mil o salário de 90% dos professores municipais

Foto: PMC/Divulgação

Foi sancionada nesta quinta-feira a Lei 743, que concede reajuste aos professores da Rede Pública Municipal de Ensino, equiparando ao valor de R$ 3.853,86 do Piso Nacional do Magistério. O reajuste nacional foi de 33,24%. O ato foi no auditório da Prefeitura de Chapecó, com a presença do prefeito João Rodrigues, da secretária de Educação, Astrit Tozzo, do presidente da Câmara de Vereadores, Adão Teodoro, demais vereadores e de professores.

Chapecó foi um dos primeiro municípios a aderir ao novo piso do Magistério. Em Chapecó somente 79 dos 1,9 mil professores ingressaram na modalidade do Ensino Médio, com salário de R$ 3,8 mil; A maioria progrediu na carreira e ganha mais do que isso, segundo a secretária Astrit Tozzo.

“Este é o maior aumento salarial das últimas décadas no município e faz parte de uma política de valorização da Educação, que é uma das principais bandeiras da atual administração”, disse a secretária.

De acordo com a secretária, para quem tem pós-graduação e 40h em sala de aula, o salário será de R$ 6.883, computando R$ 6,3 mil de salário mais R$ 566 de regência de classe. Mais de 90% dos professores de Chapecó vão receber R$ 6.883 de salário, a partir da sanção da lei, retroativo a janeiro.

De acordo com o prefeito João Rodrigues, enquanto alguns prefeitos estão questionando o reajuste, Chapecó está fazendo sua parte, que é valorizar o ensino.

“Nós estamos investindo milhões em novas escolas, estruturas no contraturno, ginásios e equipamentos. Mas nada disso adianta se não tivermos qualidade e um professor motivado para cuidar das nossas crianças”, disse o prefeito.

A professora de Educação Infantil e gestora da EBM Sereno Soprana, Lilian de Oliveira, que trabalha como professora há 20 anos, sendo 11 na rede municipal de Chapecó, disse que havia uma expectativa muito grande.

“Estou muito feliz. Nós professores estamos nos sentindo muito valorizados com esse olhar da Administração Municipal, não só pelo salário, mas também pela melhoria das estruturas de ensino. Isso é essencial. A gente quer condições de trabalho e estamos tendo”, concluiu.