A Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina vai acompanhar o processo de vacinação contra a Covid-19. Na tarde de sexta-feira o defensor público Gabriel Santos Pereira Pasqualli, acompanhado da analista jurídica Suzana Silva De Bastiani Bueno, estiveram na secretaria de Saúde, onde tiveram uma reunião com o secretário Luiz Carlos Balsan e o gerente de Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli.
O Defensor Público informou que instaurou um procedimento administrativo coletivo com a finalidade de acompanhar e contribuir com o processo de imunização. Pasquali manifestou preocupação com a vacinação dos indígenas, que são uma população bem vulnerável.
O secretário de Saúde explicou que as doses estão sendo liberadas de maneira gradativa para os grupos prioritários. Chapecó recebeu 3.367 doses, sendo 1.156 destinadas para os indígenas. Como há dificuldade de transporte, armazenamento e capacidade de aplicação, estão sendo liberados lotes pequenos de vacina, que não são aplicadas pelos profissionais da secretaria e sim da Secretaria Especial de Saúde Indígena.
O gerente de Vigilância em Saúde, Rodrigo Momoli, ressaltou que, mesmo para os profissionais de saúde o processo também é mais lento, pelas normas de segurança e para evitar aglomeração.
Mesmo assim somente na quinta-feira foram aplicadas 505 doses para trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 anos do Centro de Convivência do Idoso e indígenas.
Momoli informou que em Chapecó não há nenhuma informação sobre qualquer intercorrência quanto à vacina. Ele reforçou que está ocorrendo um controle rígido na liberação, segundo os protocolos.
“A reunião foi boa pois o defensor público se colocou à disposição para contribuir no que for necessário para que a população seja atendida dentro do que foi determinado”, disse Balsan.