Combater o mosquito Aedes Aegipty deve ser uma preocupação diária de todos, visando especialmente eliminar os criadouros do mosquito. Tanto no verão, quanto no inverno o trabalho das equipes de combate da Administração Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, não para e o principal foco das atividades são a prevenção e sensibilização da comunidade. A orientação é para que a população receba os agentes e siga as orientações repassadas. É importante eliminar todos recipientes que possam acumular água. Fazer uma vistoria no terreno, e recolher todos os possíveis criadouros. Tampas, garrafas, potes, vidros, enfim, tudo precisa ser recolhido e colocado adequadamente nas lixeiras ou armazenado em local coberto.
O ultimo LIRAa – Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa), realizado em novembro em Chapecó mostrou índice de infestação considerado de médio risco (maior ou igual a 1 a menor ou igual 3,9%). O IIP registrado na cidade foi de 2,8%. O mosquito Aedes aegypti foi encontrado, na forma de larva e/ou pupa, em 108 recipientes, dispostos em 95 imóveis. Todos os bairros amostrados estão em condições de infestação média ou alta. Esse resultado revela que o município encontra-se em alto risco para uma epidemia. Os focos estão espalhados em todos os bairros visitados.
No sentido de mobilizar, intensificar e dar visibilidade as atividades, inclusive com divulgação dos dados do Levantamento de índice Rápido (LIRAa), no sábado (23) será Dia D de Mobilização para o controle do Aedes aegypti. A região escolhida para um mutirão de atividades com as equipes de saúde, foi a região da Efapi, que apresentou a maior infestação predial com 3,6%.
As equipes irão trabalhar em regiões: Vila Esperança, Jardim do Lago e também área atrás da Unochapecó. Serão mobilizadas 40 ACE – Agentes de Combate as Endemias, para de visitas domiciliares, 2 equipes de trabalho em altura, 1 equipe para aplicação de químicos, 4 ACE’s de pontos estratégicos, 6 supervisores, 2 técnicos, 3 equipes da VISA com a participação de 6 fiscais e a rede de Atenção Básica, com os 300 agentes comunitário de saúde desenvolvendo ações de orientação, e nas unidades do bairro Efapi, CSF Alta Floresta, Jardim do Lago e Efapi,(35 ACS)envolvendo-as nas ações do dia 23/11 com as demais equipes de ACE’s.
Dados
Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514; em 2017 foram 601; em 2018 foram 1023 focos encontrados e em 2019, 1.234 focos encontrados, especialmente nos Pontos Estratégicos – PE, (borracharias, ferro-velho, cemitérios…). Quanto aos tipos de depósitos que apresentam focos do mosquito estão: 49% em lixos e sucatas, 17% em depósitos móveis (baldes, tonéis,…), 15% em pneus, 11% cisternas, 6% em piscinas e 2% em plantas. Em 2019, 1.885 inspeções e vedações de depósitos elevados foram realizadas, 1.149 borrifações foram realizadas, 46.773 pneus foram recolhidos e 61.518 pessoas foram abordadas em ações educativas.
Dicas importantes:
• Cuidado especial no armazenamento e destinação do lixo, mantendo-o em recipiente fechado e disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana na frequência usual;
• Jamais descarte o lixo ou qualquer outro material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de vizinhos, na rua ou em lotes vagos;
• Mantenha a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada. Além disso, mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água;
• Elimine os pratinhos de vasos de plantas; caso não seja possível mantenha-os limpos e escovados pelo menos três vezes ao dia;
• Ao trocar os pneus, deixe os velhos na borracharia, para que o destino adequado seja dado a eles;
• Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos; a água deve ser trocada diariamente; mantenha piscinas sempre em uso e devidamente tratadas;
• Atenção especial ao sair de férias para que esses cuidados estejam garantidos na ausência do morador.
• Receba os Agentes de Combate as Endemias e siga as orientações repassadas pela equipe.
Números de casos registrados ou investigados
A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.127 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 foram investigados 507 casos com um caso importado. Em 2018 foram investigados 227 casos, todos negativos. Em 2019, já foram registrados 301 casos, destes, 18 confirmados, 280 negativos e 03 aguarda resultado.
Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 03 casos foram investigados e tiveram resultados negativos. Em 2018, teve 01 caso negativo e 02 aguardam confirmação. Em 2019, foram registrados 05 casos suspeitos da doença, todos negativos.
Os números de chikungunya são em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 15 casos investigados com 02 confirmações. Em 2018, 08 casos negativos foram registrados. Em 2019, foram registrados 08 casos suspeitos da doença: destes, 01 confirmado e 07 negativos.
Jornalismo Rádio Efapi com informações da Prefeitura de Chapecó.