A vacina está disponível nas 26 salas de vacinas da rede pública de Chapecó, localizadas nos Centros de Saúde da Família e também nas clínicas privadas de vacinação. Para se vacinar é necessário documento pessoal, carteira de vacina e se possível Cartão Nacional do SUS – CNS. O horário de atendimento nas unidades de saúde é das 7h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas, e é oferecida preferencialmente nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras para evitar a perda de doses que após abertura do frasco multidoses, a utilização da vacina deve ocorrer em até, no máximo, seis horas.
A cobertura vacinal para Febre Amarela em Chapecó está de acordo com a meta preconizada, o que indica uma imunização efetiva da população. O Ministério da Saúde, em de abril de 2017, alterou o esquema para uma única dose da vacina Febre Amarela, por conferir imunidade protetora por toda a vida. Portanto, a dose de reforço não é mais recomendada.
O estado de Santa Catarina é Área com Recomendação de Vacina (ACRV). Neste sentido, todas as pessoas, a partir dos 9 meses a 59 anos de idade tem indicação para receber a vacina. Idosos com mais de 60 anos devem procurar orientação médica.
Certificado de Vacinação para viagens são emitidos em Chapecó
Para algumas viagens internacionais é exigidos o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP. Em Chapecó, o COV – Centro de Orientação de Viajantes, é oferecido pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso onde emite o certificado. A pessoa que precisa emitir o Certificado deve comparecer ao COV com documentos pessoais e comprovante de vacinação contra Febre Amarela (independente de quanto tempo tenha feito).
Quem não possui comprovante de vacinação precisa procurar uma unidade de saúde e realizar a vacina da Febre Amarela. Em Chapecó, os Centros de Saúde da Família atendem das 07h30 às 11h30 e das 13 às 17 horas. A vacina deve ser realizada pelo menos, 10 dias antes da viagem. Mais informações no site Saúde do Viajante http://portal.anvisa.gov.br/dicas-de-saude-para-viagem
Situação Epidemiológica
Desde o segundo semestre de 2018, após recomendação do Ministério da Saúde (MS), toda Santa Catarina tornou-se Área com Recomendação de Vacinação (ACRV) para febre amarela. Antes apenas 162 municípios já integravam a área, inclusive o município de Chapecó. No estado não há registro de casos de febre amarela em humanos desde 1966. Nos últimos dez anos, Chapecó registrou 17 casos suspeitos da doença, desses, seis residentes do Município. Todos os casos foram descartados por diagnóstico laboratorial.
A doença
A Febre Amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que pode ser transmitido em dois ambientes distintos, urbano e silvestre. A letalidade em humanos varia de 5 a 10% mas, entre as formas graves, pode chegar a 50%. No Brasil, a transmissão no ciclo urbano, no qual o Aedes aegypti é o principal vetor e o homem o principal hospedeiro, não ocorre desde o ano de 1942. Entretanto, casos continuam sendo registrados no ciclo silvestre, onde os transmissores e reservatórios do vírus são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes e os Primatas Não Humanos (PNH – macacos) são os hospedeiros amplificadores.
Quais os principais sintomas da doença?
Os sintomas iniciais incluem: febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver: febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem a doença na forma grave podem morrer. Vale chamar a atenção para o fato de que a febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente.
Outras dicas importantes
Além da vacina Febre Amarela é importante que todo adulto esteja em dia com as demais vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde:
- Tríplice Viral: que protege contra Sarampo, Caxumba e Rubeola;
- Dupla Adulto: que protege contra a Difteria e o Tétano;
- Hepatite B: que protege contra hepatite B
Contra-indicação da vacina
- É contra-inidicada para crianças menores de 6 meses;
- Pessoas com história de reação anafilática a ovo de galinha e seus derivados, ou outras substâncias presentes na vacina;
- Pessoas imunodeprimidas por neoplasias, AIDS e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade, tratamento com imunossupressores, radioterapia, entre outros.
- Não esta indicada para gestantes, mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses, pessoas com mais de 60 anos de idade, portadores de doenças auto-imunes e doenças neurológicas.
Jornalismo Rádio Efapi com informações da Prefeitura de Chapecó.