Três cidades do Oeste catarinense estão com alto risco para a transmissão de dengue, zika e chikungunya, devido ao número de focos do mosquito Aedes aegypti. O diagnóstico foi feito com base no Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) orientado pelo Ministério da Saúde. Os focos do mosquito estão concentrados em 159 municípios catarinenses.
Águas de Chapecó, Palmitos e Quilombo foram os municípios que apresentaram alto risco no último levantamento feito em novembro (veja os índices abaixo). Outros 28 municípios têm indicativos de médio risco para a transmissão das doenças e 43 com risco considerado baixo.
Segundo o índice divulgado pela Diretoria de Vigiância Epidemiológica (Dive/SC), nas três cidades com alto risco, a cada cem imóveis pesquisados pelo menos quatro tinham focos do mosquito.
Para a bióloga Deyse Angelini, da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Chapecó, as ações preventivas devem ser intensificadas.
“É bastante preocupante porque está iniciando os períodos mais quentes, porque o verão está chegando ainda e a tendência é que esse número de casos aumente muito. Se começar a ter transmissão da doença de chikungunya ou zica, vamos ter muita gente doente e não é o que queremos para a saúde da população”, disse.
A orientação é que os municípios intensifiquem as ações de controle envolvendo os moradores para eliminar pontos de acúmulo de água que representem risco de reprodução do mosquito.
Jornalismo Rádio Efapi com informações do G1 SC.