O câncer de intestino é o segundo que mais mata no mundo, sendo que, no Brasil, acomete aproximadamente 35 mil pessoas anualmente. A doença atinge a mulheres e homens, praticamente em igualdade de incidência, sendo a 6ª e 7ª décadas de vida a faixa etária mais atingida. Os dados são reforçados pelos médicos cooperados da Unimed Chapecó da especialidade de Coloproctologia, Dr. Luiz Carlos Farret Júnior e Dr. Rodrigo Biazus.
De acordo com eles, o câncer de intestino também é o segundo tumor mais comum em mulheres e o terceiro mais comum em homens. Na região Oeste de Santa Catarina está em proporção de 18 casos para cada 100 mil habitantes.
“Em termos de sintomas o sangramento fecal, alteração de habito intestinal e cólicas abdominais são os mais frequentes. No entanto, encontramos muitos pacientes assintomáticos e já com a neoplasia”, explica Dr. Biazus.
Dr. Farret salienta que se deve focar na prevenção da doença, pois o câncer intestinal é uma das lesões que se pode evitar, já que em seu estágio inicial caracteriza-se apenas como um pólipo benigno e que, com o passar dos anos, ocorre a transformação para o câncer. “Ao contrário de outros tumores que já nascem malignos e que se tem a necessidade de fazer o diagnóstico precoce”, pontua.
O exame de colonoscopia entra no arsenal de prevenção do câncer intestinal como o principal exame disponível segundo os especialistas. Desta forma, todas as pessoas de 45 a 50 anos de idade, homens e mulheres, devem realizar a colonoscopia para, com isso, diagnosticar o pólipo intestinal caso seja portador. “Durante o mesmo procedimento, é possível realizar a sua remoção e evitar o surgimento do câncer intestinal”, conclui Dr. Biazus.
A orientação, conforme os médicos, é de que a colonoscopia seja repetida de tempo em tempo, dependendo do resultado do primeiro exame. Estudos afirmam que se a prevenção for realizada em toda a população o índice de surgimento do câncer intestinal diminuirá em até 90%.
Texto: Andressa Recchia/Unimed